domingo, 7 de fevereiro de 2010

 
 Quero falar de amor! Mas ele me dói tanto...
Como explicar esse desejo seguindo de transtornos demasiados de uma certa pessoa ausente e incapaz de corresponder? 





O amor me consumiu como se minha alma se dobrasse em duas pra me dizer algo que eu nunca entenderia.
O amor me transformou em um ser que se encaixasse em você, pra que assim ficasse mais fácil de nos manter.
O amor me satisfez como um único alimento... Tudo e somente o que eu precisaria pra viver.
O amor me judio com todas aquelas noites agoniadas em que eu, acordada, sonhava em te ter do lado.
O amor de ajudou a crescer como a muito não crescia, me fez entender a sutil diferença entre estar e se entregar.
O amor me seduziu e me fez cair nas mais gostosas tentações da carne, me levando a loucura do prazer e apresentando-me o auge da satisfação carnal.
O amor me perseguiu até onde eu não pude mais dele fugir e então percebi que ele já habitava em mim e eu na tentativa inútil de desaparecer.
O amor me fez chorar com aquela saudade imensa... Um presença ausente de alguém que de repente me  fez amar.
O amor me deixou louca com o medo exagerado de não estar... Ou até mesmo de estar! Estar só em todos os lugares.
O amor de abandonou... Deixou em mim a maior de todas as suas marcas, me obrigando a entender que o “pra sempre” acaba, que o desejo passa, a alma sofre e que por fim que a única coisa que resta é o sentimento... Que é aquilo que vem de dentro pra fora e nos faz perder a noção de que o amor não é eterno.
O amor me esqueceu, ou se esqueceu de me esquecer... Sei lá! Mas me deixou na interminável busca por um novo amor... Diferente, insaciável...
É tão difícil olhar pro céu e descobrir que aquele sonho não será realizado...
Tão complicado quanto entender o que não tem explicação ou até mesmo procurar o que não existe em um lugar feito todo e apenas de imaginação...
É tão complexo entender a vida... Tantas emoções, tantos momentos em que a razão não existiu e tudo o que habitou ali foi o sentimento.
São tantos os “por quês” que tudo se torna tão diferente e tão igual... Ao mesmo tempo com aquela mesma vontade de sumir e de chegar... De correr, de cair... De voar!
Esta tudo tão complicado pra mim... Me pego pensando em como vai ser amanhã quando acordar  e perceber que aquele será mais um dia em que eu vou ter que me expor com tantas forças que ao termino de tudo o que vai me sobrar é o tamanho desespero que já me ronda a dias...
Eu descobri algo novo dentro de mim, é escuro, triste! Mutável! Mas que definitivamente eu não compreendo, apenas sei o que sei e sei que eu não sei de nada. Não saber me causa tanta dor...
É... É tão complicado você ver o acaso a tua frente e não poder falar... É tão estranho você ver um caminho inteiro a tua frente e não poder caminhar... É tão ruim olha pro céu e ver que aquele sonho não vai se realizar...
E gente se pega num caminho tão sem sentido... Assim sem saber o que esta acontecendo e o que havia sido feito...  Ai, você acaba assim como eu... Escrevendo pra tentar acalmar essa agonia que bate no peito... Essa dor, essa tristeza, essa saudade... Essa loucura!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Como é difícil encarar o coração!
Olha pra você mesma e ter que dizer NÃO!
É horrível não ter o chão aos pés quando tudo o que você mais precisaria é de algo firme pra se apoiar.
Eu quero correr por ai pra dizer a todos o como é ruim não sentir tudo o que esteve ali bem a tua frente e você não conseguiu suportar...
De tudo o que já esperei nada nunca me assustou tanto quanto esse monte de nada dentro de mim. Um corpo cálido com um coração congelado pela dor de não saber o que fazer com tudo o que restou do que foi tão lindo e hoje só trás dores e mais dores... Um arco-íris sem cores ronda meu pensamento me fazendo enxergar as mais profundas tonalidades dos ventos que passam por dentro de mim.
E dentro de mim não há mais nada além de amor, dor, saudade, vontade... Perspectiva!
Só por hoje coração, tenta me entender mesmo sem razão... Me deixa curtir a saudade em paz mesmo em vão.
Hoje NÃO!
Por que tentar algo que não nos cabe?
Por que o coração se mantém cego as paixão mais alucinantes que existem?
Eu não consigo entender os sentimentos mais loucos que passam pela minha vida, eu vivo em um constante recomeço e não compreendo metade do que vivo.
Eu tento explicar a mim mesma o porque me rendi aquela noite, aquela tarde... aquele dia... Eu vivi por um instante inteiro o que minha vida almejava pra sempre... E ali eu me perdi tão desesperadamente que eu pararia minha vida pra que aquele momento fosse pra sempre.
Estou tentando compreender o porque eu tenho que esquecer o que não consigo esquecer... Mas esquecer algo ainda esta tão vivo em mim?
Deus! Acabei de descobrir que eu nunca vou entender o que me cabe e muito menos o que um dia me coube e hoje já não cabe em meu abraço. E tudo se torna tão longo ao longo da noite que a noite se torna desesperadora a minha fobia de estar só.
Solidão que bate a porta e não sai de dentro de mim... Grita meu peito a demasiada dor de não conseguir esquecer, entender, esconder...
Como saber se realmente não me cabe?
O que me falta entender se não o tudo que eu ainda não conheço?
Eu acreditei que tudo iria dar certo, eu pensei que eu era única pessoa a sentir isso. É... Eu já perdi o controle sobre meus próprios sentimentos, eu já esqueci até de mim mesma...
Sonhei com olhos abertos, chorei em silencio. Gritei! Com a dor a flor da pele!
Eu criei um mundo só meu, me refugiei nele todas as vezes em que eu simplesmente queria que fosse do meu jeito e foi, mas por alguns instantes. E eu comecei a entender que nem sempre seria como eu queria.
Eu já amei! E sofri por amor... Confesso que ainda sofro, às vezes, se fecho os olhos. Mas não morro por isso. Tentei entender meus sentimentos e só cheguei a uma conclusão... Nós sempre sofreremos, mas também ser feliz cabe a nós mesmo! Criei um conceito de felicidade e já o mudei diversas vezes... Hoje penso que ser feliz é questão de se permitir dar o valor certo as coisas certas, amar o que se tem, as pessoas que temos e aprender a conviver com o amor das que não temos mais...
Eu descobri que todas as vezes que eu choro eu lavo a minha alma e que sempre que eu pensar em algo que me dê saudades eu pense em coisas boas, pra que eu saiba que valeu apena.
Descobri que as coisas mais prazerosas da vida são as mais simples e aquelas quais a gente deixa passar despercebido... Mas depois sente falta!
De repente eu fechei os olhos e vi toda a minha vida diante de mim mesma, tudo o que eu poderia ter feito de maneira diferente, mas não fiz... Ai eu entendi o que as pessoas queria dizer quando me falavam que o “tempo” não volta mais.
As vezes eu acho que to crescendo, outras que é só mais uns meus momentos de crises existências... Onde eu quero mudar minha vida toda e virar tudo de ponta cabeça pra ver se as pecinhas se encaixam e para de doe aquele vãozinho que fica sobrando nas bordas o meu mundo. Eu não queria crescer!!!
Eu quero ter medo das coisas pra me policiar antes de fazê-La. Eu quero não sofrer quando eu não conseguir esquecer que eu “não consegui.”
Já me senti a pessoa mais feliz do mundo, já me amei mais que há tudo. Mas também já fui a mais infeliz e me senti um ser totalmente insignificante.
Já me apaixonei pelas palavras, pela voz... Já fiquei louca sem ao menos um toque! E depois me decepcionei! Ou outras vezes comemorei...
Eu já quis fugir de casa...
Confesso que as vezes ainda quero!
Eu já aprendi tudo e ainda não sei de nada... eu não aprendi nada!
Eu acreditei que tudo iria dar certo e eu sei que vai dar... Mais cedo ou mais tarde! Porque com tudo isso a única coisa que eu realmente aprendi foi que nunca é tarde pra recomeçar! Eu posso me reinventar... Porque ninguém me disse que tudo iria dar certo pra mim!